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O jovem Jovane – que pela terceira vez resolveu o jogo a favor do Sporting – foi o obreiro do excelente triunfo sportinguista frente aos ucranianos do Worskla Poltava, no seu próprio campo, marcando o golo da consagração depois dos noventa minutos regulamentares.
Se bem que o ambiente tenha sido todo verde (cor do equipamento dos donos da casa, que obrigou o Sporting a jogar se branco ainda que com uma listinha verde lateral).foram os leões dominar a partida (60/40% na posse de bola), a quem coube as melhores jogadas e as oportunidades que foram concretizadas, ainda que, acrescente-se, com a tal pontinha de felicidade por os dois golos da vitória terem sido marcados em cima e após os 90’.
Como a sorte dá muito trabalho – como diria Moniz Pereira – lutar até ao fim tem outro sabor, procurando sempre mais e melhor, o lema que a formação leonina hoje cumpriu à letra. Valeu a pena, dir-se-á ainda.
Com este triunfo (o segundo) o Sporting sedimentou a posição de vice-líder, a par do Arsenal (ambos tem seis pontos), que que foi vencer (3-0) o Qarabag, também derrotado (2-0) em Alvalade, sendo que no dia 25 deste mês o Sporting receberá os britânicos em Alvalade para o primeiro “tira teimas”.
Apesar de mandar quase sempre no jogo, o Sporting acabou por sofrer o golo do Poltava logo aos dez minutos, por intermédio de Kulach, que aproveitou um mau atraso de André Pinto para meter a bola na baliza de Salin, que não pôde fazer nada.
Nos restantes oitenta minutos, os leões continuaram a mandar na bola mas só criou duas grandes oportunidades no decorrer da parte inicial. Na primeira (38’), Jefferson lançou Coates que, por sua vez, passou para um Carlos Mané à vontade, tanto que fez a bola passar por cima da barra. A segunda (45’), Acuña centrou para o miolo da área onde estava Nani, que controlou a bola e rematou de pronto para uma grande defesa do guardião ucraniano.
No tempo complementar, com o Sporting a manter a vantagem “territorial”, o jogo só começou a mudar de figura quando Montero (58’) entrou na equipa, o que veio a surtir efeito nos últimos minutos, aliás, como aconteceu com Jovane (que entrou aos 60’).
Para que esta dupla “tivesse” efeito prático, teve que se esperar pelo minuto 90’, quando Montero recebeu a bola na área, enleou com o peito e, com um pontapé forte, conseguiu o golo do empate.
Três minutos depois (90+3’), Raphinha encaminhou a bola para Bruno Fernandes que, com boas condições de “visibilidade” rematou mas para o guarda-redes defender, sobrando a bola para a pequena área onde surgiu Jovane a mandar para o fundo da baliza.
Três minutos de ouro bastaram para resolver um assunto que estava complicado, mas os três pontos vieram para Lisboa, bem como mais cerca de meio milhão de euros pelo triunfo.
Sempre a facturar! O que também é importante para os leões.
Sporting que, este domingo, vai de abalada para tentar vencer o Portimonense e ficar na expectativa de poder subir na classificação na Liga NOS, dependendo do Benfica-F.C. Porto que se jogará antes.
