Com uma rompante entrada, o Benfica chegou ao 2-0 em apenas quinze minutos, depois de ter delineado algumas jogadas que podiam ter dado mais golos, dando um passo importante para o apuramento ao vencer o AEK em Atenas.
Jerson (6’) rematou de longe, directo à baliza, mas a bola bateu num defesa e ficou perdida na pequena área, onde surgiu um Seferovic oportuno e rematou para a baliza deserta.
Pouco depois (10’), num canto largo de Pizzi a bola sobrevoou a área dos gregos e foi “aterrar” na cabeça de Fejsa que cabeceou para uma grande defesa do guardião Barkas, para canto.
Cinco minutos depois (15’), o Benfica chegou ao 2-0.
Pizzi subiu pela direita e a meio do meio campo grego lançou um autêntica bola “foguete” para a cabeça de Grimaldo que, vindo de trás para a frente e em grande velocidade, cabeceou para bater de novo Barkas, ante a menor velocidade do defesa direito grego.
Os homens do AEK não se “ficaram” e (23’) Vlachodimos voltou a manter a baliza inviolável, ao defender um remate muito perigoso, pressão grega que (33’) ia dando golo para os gregos, depois de Conti (em situação de pé em riste) levantou o pé à altura da cabeça do guarda-redes do Benfica, fazendo com o que pé batesse na cara de Vlachodimos, que desviou a bola para canto.
Em cima dos 45’, Vlachodimos voltou a estar em evidência ao defender um remate que levada selo de golo.
Aos 45+1 (dos três que o árbitro deu) o árbitro mostrou o segundo amarelo a Rúben Dias e o jovem central do Benfica foi para as cabinas mais cedo, deixando um “buraco” enorme na defesa benfiquista para a segunda parte.
Só com dez unidades, o AEK trouxe a lição estudada do balneário para a segunda parte e (52’) reduziu a desvantagem com o primeiro golo obtido por Klonaridis, com Hult a surgir em grande velocidade pela esquerda do ataque de onde centrou para o miolo para o centro avançado saltar mais do que os defesas e “emborcar” a bola na baliza benfiquista, sem hipótese de defesa.
A pressão aumento e (57’) Vlachodimos voltou a estar evidência ao safar o que seria o golo do empate, saindo até ao limite da grande área para tapar (e conseguir) o atacante Klonaridis, o “bico” mais agudo da linha avançada grega.
E não preciso muito tempo (64’) para que o AEK chegasse ao empate (2-2), com novo golo de Klonadiris, desta vez com o jogador grego a receber a bola do lado esquerdo, cujo colega partiu numa situação de fora de jogo (não assinalado por má colocação e visão do assistente).
Os gregos empolgaram-se ainda mais e Klonadiris voltou a criar perigo (70’) mas eu não teve a arte de rematar como devia mas obrigou Vlachodimos a uma extraordinária defesa.
Pouco depois, quiçá com pouca confiança, a verdade é que o Benfica, num lance simples – mas que chegou qual milagre – com (74’) Alfa Semedo a pegar na bola no meio campo, implementar um desvio para a zona central e, ainda de muito longe, fazer um pontapé “canhão” que levou a bola a entrar junto ao poste mais longe da baliza de Barkas que, porque inesperado, surgiu efeito.
O 3-2 ainda podia ser curto, porquanto faltavam quinze minutos. O Benfica fez das “tripas coração” e aguentou estoicamente até aos 90’+4’ para sair de Atenas com uma vitória que vale mais de dois milhões e meio de euros.
Venha agora (23 de Outubro) po Ajax-Benfica.
No outro jogo do grupo, Bayern de Munique e Ajax empataram a um golo, mantendo-se na liderança, agora com 4 pontos, seguido do Benfica (3) e do AEK, com zero pontos.