Samuel Freire e Dulce Félix (ambos do Benfica) oram os vencedores da quinta edição da Global Energy Race – Corrida dos Combatentes, prova feita de parceria com a Liga dos Combatentes e da Associação dos Deficientes das Forças Armadas.
O evento teve o apoio da BIMBO, empresa multinacional do âmbito do fabrico de produtos de padaria, que doou duas fatias por cada atleta, que correram nas 23 provas em todo o mundo, no mesmo dia, a instituições de solidariedade social.
O único contratempo surgido foi na partida, que teve que ser adiantada para a o Rossio face à paragem dos táxis nas faixas laterais da Avenida da Liberdade, onde deveria ter sido a partida. O que acabou por não causar qualquer tipo de problema.
Ao mesmo tempo, como se referiu, disputaram-se mais 22 provas noutros tantos países, sendo a maioria na América Latina e América Central, a que se juntaram também as corridas nos Estados Unidos, Canadá, China, Marrocos, Índia, Grã-Bretanha e Espanha.
No percurso, praticamente plano até à meta (Torre de Belém), os dois atletas do Benfica impuseram a sua mais-valia, completando os 10 km com grande vantagem sobre os restantes elementos.
Samuel Freire voltou a ganhar (em 2017 já o tinha conseguido), com o tempo de 32.44, à frente de José Gaspar (Bimbo), com 33,05 e de Pedro Arsénio (Belenenses), com 33.06. João Valente e Eduardo Mbengani, também do Benfica completando o quinteto da frente, respectivamente com 33.25 e 34.25.
No feminino, no regresso à actividade competitiva após ter sido mãe, Dulce Félix venceu com o tempo de 34.37, deixando a segunda classificada, Susana Cunha (Linda-a-Pastora) a quase dois minutos (36.30), fechando o pódio com Olga Cerbyne (36.45). Sandra Teixeira e Kcénia Bougrova (ambas do Sporting) encerraram o lote das “top five”, com 39.04 e 40.00.
Completaram a corrida cerca de 800 atletas de ambos os sexos.