Sábado 23 de Novembro de 2024

Sporting venceu com Bruno Fernandes em … todas,

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© JCMyro 2018

frente ao Marítimo na Allianz Cup

Mantendo um sentido de oportunidade digno de registo, Bruno Fernandes acabou por estar nos três golos do Sporting e noutras jogadas que criaram perigo mas não deram resultado, pese embora tivesse arriscado um segundo amarelo e teria que cumprir um castigo frente ao Braga, o que não seria nada agradável, depois de um amarelo escusado (28’).

O Sporting começou o jogo ao ataque e, quando defendeu, fê-lo com um quarteto na linha da frente e no meio campo dos madeirenses, o que criou alguma “confusão” aos maritimistas, pois viram-se “fechados” no seu reduto mais recuado.

E se assim foi durante toda a primeira parte, nem por isso o Marítimo deixou de “intimidar” os sportinguistas, sempre que havia uma ou outra “brecha” defensiva, o que acontece quando toda a gente vai para a frente e “esquece-se” de defender, mais a mais ante, por exemplo, um Correa que correu que se fartou, tem um pé esquerdo maravilhoso e criou (e até marcou) várias situações que fizeram soar o alarme na defesa leonina.

O primeiro sinal de perigo de Correa surgiu (17’) quando o atacante madeirense rematou forte e obrigou Salin a desviar para desviar a bola para canto.

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© JCMyro 2018

Nos passes longos os jogadores do Sporting não acertaram quase nenhum, valendo apenas a individualidade de cada um, mas com os habituais toques laterais ou para trás, que não dão progressão no caminho para o golo.

Mas o 1-0 chegou logo a seguir (26’), com Raphinha a receber a bola de Bruno Fernandes e a rematar pela certa.

Passados nove minutos (35’) foi a vez de Jovane ensaiar um centro-remate em arco, que levava “selo” de golo mas que Charles se impôs ao voar para a bola e agarrá-la de forma segura.

Acuña também ensaiou um remate logo de seguida mas a bola perdeu-se.

A dois minutos do intervalo Montero, isolado frente ao guardião insular, não conseguiu controlar a bola que seguiu do lado contrário e perdeu-se mais uma oportunidade de golo, o que surgiu logo de seguida quando Coates, no segmento da marcação de um pontapé de canto, cabeceou ao lado mas perto do poste.

No segundo tempo, o Sporting entrou outra vez pleno de pujança e Jovane surgiu caído na grande área, mas o árbitro deixou seguir.

Respondeu o Marítimo com Cleber (48’) a rematar forte para Salin defender e, pouco depois (51’) Áfrico, na sequência de um pontapé de canto, cabeceou para Salin defender sem problemas.

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Na contra-resposta, o Sporting ganhou uma grande penalidade, por falta cometida (52’) sobre Jovane, ficando-se na dúvida se o jovem sportinguista foi tocado num dos pés pelo defesa ou se foi ele próprio a fazê-lo. Como o árbitro é soberano, assinalou a marca de grande penalidade que (53’) teve como executor o capitão leonino Bruno Fernandes, com a bola a ir para um lado e guarda-redes para o outro. Imaculado e o 2-0 confirmado, o que pressupunha uma menor “postura” atacante.

Só que os da Madeira não gostaram do “bailinho” (58’) e Correa, sempre ele, voltou à carga obrigando a uma excelente defesa de Salin, ao desviar a bola por cima da barra.

Dois minutos depois, Correa chegou. Finalmente, ao golo que tanto gostaria de ter marcado, mais a mais numa situação de melhor jogador do clube.

O atacante madeirense aproveitou uma falha da defesa sportinguista, pegou na bola de forma rápida (com speed elevado) e, sem marcação, puxou pelo seu pé esquerdo para fazer um centro remate em arco, nada valendo o “estiranço” de Salin. Estava feito o 2-1 (60’).

O Sporting, entretanto, elevou um pouco o nível de jogo e os índices técnicos e aproveitou a “festa” do golo pelos maritimistas para encontrar uma nesga por onde Bruno Fernandes (de novo) se esgueirar e acercar-se da baliza de Charles, retirou um defesa do caminho e ficou livre para marcar sem hipótese de defesa. Chegou o 3-1. Mas, logo depois (74’), foi a nova resposta do Marítimo, com Danny, a passe da Rafinha, a rematar ao lado.

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No menos bom, o pontapé com os “pitons” das botas de Ábrico no peito do adversário, que obrigou ao cartão vermelho.

O triunfo do Sporting não merece discussão e, com isso, entrou com o pé direito na Taça da Liga.

Sob a direcção de Manuel Mota – com um trabalho razoável em termos globais – as equipas alinharam:

Sporting – Salin; B. Gaspar, Coates, André Pinto e Jefferson; Raphinha (Diaby, 89’), Bruno Fernandes, Battaglia e Acuña (Gudelj, 71’, em estreia na equupa); Montero e Jovane (Wemdel, 71’).

Marítimo – Charles; Bebeto, Zainadine, L. Áfrico e China; Correa, Fabrício (Ioannidis, 89’), Cleber e Barrera (Edgar Costa, 63’); R. Pinho (Tagueu, 63’) e Danny.

Disciplina – Vermelho directo para L. Áfrico (90+5’) e amarelos para André Pinto (19’), Bruno Fernandes (28’), Coates (61’) e Fabrício (78’).

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