Susana Godinho (Sporting), foi a única portuguesa a completar a maratona de Berlim, este domingo realizada, com um novo recorde pessoal (2.25.27), menos cerca de minuto e meio do que o anterior registo (2.27.08).
Com este resultado, Salomé passou a ser a sétima portuguesa na história do atletismo português, ultrapassando a tripla medalhada (em crosse) Albertina Dias (2.26.49, também em Berlim mas em 1993).
Catarina Ribeiro e Inês Monteiro foram as outras representantes lusas inscritas, não havendo qualquer registo em relação a Catarina na pauta de resultados, onde consta a desistência de Inês Monteiro.
Com o melhor percurso internacional para este tipo de provas (estrada), Berlim voltou a ser coroada com a queda de mais um recorde mundial, tendo sido o seu autor o queniano Eliud Kipchoge (33 anos), que correu os 42.195 metros no tempo de 2.01.39, atleta que que venceu na capital alemã em 2015 e 2017.
A anterior marca (2.02.57) pertencia ao seu compatriota Dennis Kimetto, obtida em 2014 no mesmo percurso.
Kipchoge vencera a Maratona de Londres, outra das mais emblemáticas, em Abril passado
No pódio ficaram mais dois quenianos, respectivamente Amos Kipruto (2.06.23) e Wilson Kipsang (2.06.48).
Completaram a vertente masculina 28.422 atletas, com o último a cumprir o percurso em 7.30.15, não havendo registo de portugueses entre os 150 primeiros.
A prova feminina foi ganha pela também queniana Gladys Cherono, com um novo recorde do percurso (2.18.10), com as etíopes Ruti Aga (2.18.34) e Tirunesh Dibaba (2.18.55) – a grande favorita.
Salomé Rocha, como se referiu no início, bateu o seu recorde pessoal e subiu ao 7º lugar das melhores maratonistas portuguesas de sempre.
Chegaram ao fim 12.308 mulheres, a última com o tempo de 7.19.21.