Sérgio Maciel, um jovem que tem vindo a progredir época após época de forma muito célere, sagrou-se campeão mundial de canoagem, na disciplina de maratona, na categoria de C1-sub-23, suplantando a prata alcançada no ano passado, na África do Sul.
Pagaiando na frente desde o início dos 22,6 km de prova, Maciel convenceu tudo e todos e confirmou também o bronze conseguido em Ponte de Lima, ainda em 2017, depois de ter sido campeão europeu de juniores (2016), ano em que também alcançou a prata e o bronze no mundial de juniores.
Num espaço de três anos, Maciel saltou para a ribalta internacional, sempre a somar medalhas, que já vão em seis, tornando-se mais numa realidade incontestável da supremacia da canoagem portuguesa aquém e além-fronteiras.
A estas conquistas internacionais, Sérgio Maciel soma no seu palmarés vários outros títulos nacionais e, em Fevereiro deste ano, na gala dos campeões da Federação Portuguesa de Canoagem foi mesmo distinguido com o troféu de jovem promessa, para além de, em 2016, ter recebido o prémio fair play por não ter “aproveitado” o engano de Marco Apura na chegada da final e ter esperado que o seu colega corrigisse o erro e terminasse como vencedor, onde levava uma vantagem apreciável.
Maciel cumpriu os 22,6 km no tempo de 1.51.32,67, à frente do húngaro Balázs Adolf (1.51.37,15), enquanto o seu colega Ricardo Coelho obteve um bom 6º lugar (1.54.54,08)
No K2 (juniores), Érica Sá e Andreia Azevedo, foram 9ªs, com o tempo de 1.33.25,55, tendo a dupla formada por Bruna Nogueira/Maria Gomes sido 15ª (1.41.16,24) O título foi conquistado por Olga Bakó e Emese Kahalmi, com 1.27.53,20.
No K2 (juniores), 22,6 km, João Silva e Tiago Lopes foram 11ºs, com 1.39.50,05, com os colegas Gonçalo Garcia/Tiago Barreto a classificarem-se no 18º posto (1.44.58.25). O campeão foi o par dinamarquês formado por Thorbjorn Rask/ Nikolai Thoamsen, com 1.35.15,46.
No K1 sub-23 – 26,2 km – o melhor foi Miguel Rodrigues, em 8º (1.57.50,03) e Henrique Cerdeira foi 15º (2.00,26,99). O campeão foi o norueguês Jon Vold (1.53.26,37).
Após o segundo dia de provas deste mundial de maratona, que se efectua em Prado (Vila Verde-Braga), a Hungria é quem mais medalhas conquistou (10), sendo quatro de ouro, quatro de prata e duas de bronze, a Dinamarca está no segundo lugar, com duas medalhas de ouro) e Portugal, juntamente com o Canadá e a Noruega estão no terceiro lugar, com uma medalha de ouro cada.
Para o terceiro dia (este sábado), Rita Nascimento e Ana Afonso vão estar presentes no C1 – 15,4 km, seguindo-se Nuno Barros e Rui Lacerda, no C1 – 26,2 km.
Depois do almoço, Maria Cabrita e Joana Sousa participam no K1 – 26,2 km, terminando a sessão com os portugueses Alfredo Faria e José Ramalho, em especial este último, no K1 – 29,8 km – km, Ramalho que procura o ouro para preencher a lacuna no seu currículo, depois de se sagrar campeão europeu nos últimos seis anos.
Mais um dia que pode ser de alto nível para a canoagem portuguesa e com a Bandeira nacional a subir ao poste mais alto do pódio.
