Muito sofreram os sócios e adeptos sportinguistas no Estádio Alvalade, este sábado, face às dificuldades que os leões encontram para vencer o Feirense , uma formação bem “arrumadinha” ante um Sporting que até podia aberto o activo logo na primeira mas que teve que puxar para se manter na liderança na classificação, ainda que repartida.
Com um dispositivo defensivo que funcionou em estilo “harmónio”, os homens de Vila da Feira fizeram a “vida negra” ao Sporting, porque não permitiram veleidades por parte dos leões, pese embora Caio Secco – o guardião das fogaceiras – tivesse sido o melhor jogador em campo pelo número e belas defesas que fez até ao minuto 87, quando Jovane recarregou para dentro da sua baliza “sem apelo nem agravo”, fazendo o bendito 1-0 que deu o triunfo ao Sporting.
Houve partes em que o equilíbrio foi evidente, que o Sporting rematou mais, pese embora Nani e Bruno Fernandes tivessem sido pouco “equilibrados” no “abuso” de serem os “donos da bola”.
No primeiro tempo, Montero rematou à figura de Caio; cinco minutos depois foi a vez de Bruno Fernandes também actuar da mesma forma, com perigo maior (11’).
Os da Feira, de vez em quando, deram ares da sua graça e (16’), na marcação de um livre directo, frontal para a baliza de Salin, Edinho levou a bola a bater na trave e sair. Momento de alegria para os sportinguistas.
Muito jogo a meio campo – preenchido quase a cem por cento pelos “forasteiros”, que terminaram a primeira parte com uma oportunidade quase perfeita para abrir o activo, depois de um centro de Sturgeon a que Edinho não deu o melhor caminho.
O Sporting, minutos antes, tinha feito o mesmo mas Montero e Raphinha também não aproveitaram, porque Caio Secco defendeu tudo.
No segundo tempo a situação manteve-se idêntica, com os visitantes a demonstrarem mais cansaço e o Sporting a tentar aproveitar essa situação para “forçar” o andamento, não antes sem que o Feirense levasse o perigo à baliza do Sporting, com Sturgeon a obrigar Salin a sair da baliza e socar a bola para longe.
Acabado de entrar, Jovane atirou forte mas à figura de Caio Secco, enquanto André Pinto (74’) atirou ao lado, depois de Nani ter obrigado o guardião fogaceiro, um minuto antes, a voar para desviar a bola para canto.
Ao minuto 75, Battaglia cabeceou a bola para o lado de fora da baliza, com Bruno Fernandes e, outra vez, Battaglia, a criarem perigo na área do Feirense, fazendo dois remates que levaram Caio Secco a voar para defender em voo, aliviando o perigo.
Numa nova jogada de “infiltração” (87’), a bola chegou à área feirense com perigo e encontrou um Jovane, na altura do despique deitado no chão, a rematar para o fundo da Baliza, fazendo o único golo do Sporting.
Foi conhecido que estavam 38.688 espectadores em Alvalade e que o jogo seria prolongado mais cinco minutos nos descontos.
Nada de anormal aconteceu e o jogo terminou com o justo, ainda que bem dificultado, triunfo do Sporting.
Rui Oliveira foi o árbitro do encontro e não teve tarefa fácil, em especial porque apitou de mais, assinalou faltas que não eram, quase não teve mão nos jogadores – gesticulavam e protestavam por tudo e por nada – e ninguém levou amarelos por isso, ainda acabando a partida com sete amarelos mostrados.
Tecnicamente também cometeu algumas falhas na apreciação dos lances, salvando-se mais os assistentes ainda que com pouco trabalho dito a “sério”
As equipas alinharam:
Sporting – Salin; Ristovski, Coates, André Pinto e Jefferson (Jovane, 65’); Battaglia e Acuña; Nani (Petrovic, 88’), Bruno Fernandes e Raphinha; Montero (Castaignos, 78’).
Feirense – Caio Secco; Edson Farias, Briseño, Bruno Nascimento e Vítor Bruno; Machado, Cris, Tiago Silva e Crivellato (Kodjo, 76’); Edinho (João Silva, 82’) e Sturgeon.
Amarelos para: Machado (35’), Crivellato (48’), Ristoviski (61’), Caio Secco (76’), Bruno Nascimento (77’), Bruno Fernandes (84’), Nani (86’), Vítor Bruno (86’) e Edson Farias (90+1’)