Sexta-feira 22 de Novembro de 2024

Nélson Évora para brilhar no europeu de Berlim?

nelson evora ouro belgrado_1Não se pode prever se a expectativa é grande ou não, porquanto pouco se sabe quanto ao (estado da saúde desportiva) campeão olímpico Nélson Évora, considerando que a época que agora terminará decorreu com “interferências” que não permitiram aferir a qualidade global.

Uma questão que só se saberá a partir das 11h40 da manhã desta sexta-feira, quando se iniciar a prova do triplo salto, surgindo Nélson com as marcas de 17,05 (ar livre) e 17,40 (pista coberta), contando apenas a primeira para efeitos da Associação Europeia de Atletismo, sendo o terceiro dos melhores deste ano, o que quer dizer que o nível geral baixou sensivelmente.

O melhor dos presentes é Alexis Copello (ex-cubano e agora a representar o Azerbaijão), que comanda o ranking com 17,24, seguindo-se o francês Harold Correia (em princípio um luso-francês, pelo apelido) e Nélson, ambos com 17,05. Facto que cria mais expectativas. Mais logo se verá, sendo que o apuramento para a final (no domingo) parece estar garantida, pelo menos para estes atletas.

Em prova nesta sexta-feira estará também o até agora mais histórico corredor de 400 metros, Ricardo dos Santos, que pela primeira vez colocou um representante na final desta corrida de velocidade pura que, pelas 20h05 (RTP2, como as restantes provas do programa do dia) irá dirimir uma luta “bem suada” com parceiros que estã um pouco mais acima, o que poderá proporcionar um novo recorde nacional (Ricardo fixou a melhor marca na eliminatória, com 45,55 e, na meia-final, pulverizou-a por completo ao passar para os 45,14).

Esta quinta-feira começou com a qualificação (para a final) das lançadoras de disco Irina Rodrigues e Liliana Cá, com as marcas de 59,22 e 58,37, no primeiro caso algo longe do recorde pessoal (63,96) e do registo em 2018 (62,37); no segundo com 61,02 deste ano e que é recorde pessoal.

Para obterem boas posições entre as doze finalistas, por certo que terão que subir a “fasquia” ora atingida, em prova a realizar no sábado.

Lecabela Quaresma completou as quatro primeiras provas no Heptatlo (14,19 nos 100 metros barreiras – 23ª entre todas as concorrentes; 1,79 no salto em altura – 17ª; 13,64 no peso – 6ª; e 25,61 nos 200 metros – 25ª, registos que correspondem a um total de 3.520 pontos e ao 18º lugar na geral. Esta sexta-feira completará o restante programa com as disciplinas de comprimento, dardo e 800 metros. O recorde pessoal é de 6.174 mas este além não foi além dos 5.901 pontos.

Evelise VeigaOutra finalista será Evelise Veiga que, no salto em comprimento, chegou aos 6,61, precisamente o seu recorde pessoal deste ano (e recorde nacional de sub-23), obtido há cerca de mês e meio, tendo sido a última (12ª) a ficar apurada.

Cátia Azevedo tomou parte na meia-final dos 400 metros, onde não mostrou “argumentos” que justificasse a presença na final. Completou a prova com 52,23 (recorde pessoal de 51,63 e 51,84 na eliminatória), pelo que se quedou no 18º lugar entre as 24 semifinalistas.

Esta sexta-feira iniciar-se-á com a presença (09h30) de Diogo Ferreira no salto com vara (5,71 é o seu recorde nacional e este ano chegou aos 5,66), seguindo-se Loréne Bazolo (10h25) na primeira ronda dos 200 metros (recorde pessoal de 23,01 e 23,47 em 2018), com grandes hipóteses de passar às meias-finais, com Marta Pen a estrear-se (11h00) a este nível nos 1.500 metros (recorde pessoal deste ano de 4.04,53, que apura directamente para a final (no domingo).

Além de Lecabela Quaresma (heptatlo), Nélson Évora e Ricardo dos Santos, Susana Costa estará (19h07) na final do triplo salto, onde não “coube” a campeã europeia em título, Patrícia Mamona, devido a questões médicas.

Em termos de medalhas (só atletismo), a Polónia comanda com três de ouro e duas de prata, à frente da Alemanha (2-4-1), G. Bretanha (2-2-1), Grécia (2-1-0) e França (2-0-0). Portugal está no grupo dos 8ºs lugares, com a medalha de ouro de Inês Henriques.

No cômputo dos Europeus agregados, a Rússia continua a liderar, com um total de 51 medalhas (24 de ouro, 15 de prata e 12 de bronze), à frente da G. Bretanha, com 50 (18-17-15), Holanda, com 32 (12-10-10), Itália, com 50 (11-16-23) e França, com 26 (10-9-7). Portugal encontra-se na 18ª posição, com o ouro de Inês Henriques e as de prata de Ivo e Rui Costa (ciclismo).

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