Quarta-feira 24 de Novembro de 5143

Marco Fortes brilhante, mesmo… sem medalhas

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E ao sétimo dia deste mundial o sol voltou a estar a favor de Portugal, face ao brilhante desempenho de Marco Fortes ao obter o 6º lugar na final do peso (20,83), com a segunda melhor marca de sempre e também o melhor resultado de sempre de um lançador luso a nível internacional.

Depois de um também sexto lugar obtido por Susana Feitor na marcha, Marco decidiu que estava na altura de saltar para a ribalta, o que se verificou depois de um apuramento a 20,32 e uma confirmação a 20,83, confirmando o recorde português (20,89) alcançado em 2011, no que fica também como o melhor ano de sempre para este atleta, podendo dizer-se que este resultado vale como a medalha de ouro da sua carreira.

Marco iniciou a final com excelentes 20,59 (7º na primeira ronda), fez um nulo e terminou a primeira fase com 19,36. Na segunda parte, começou a 20,83 e fixou-se no 5º lugar – embora por pouco tempo – uma vez que no seguinte não foi além de 20,25, terminando com 20,04. Um resultado histórico e para recordar.

Neste sétimo dia realce ainda para outro finalista: Marcos Chuva, no comprimento. Passou à final com 8,10 mas não confirmou. Iniciou com 8,05, fez um nulo e terminou a primeira parte com 7,99. Mesmo assim, obteve um excelente 10º lugar (classificado como meio-finalista), no que foi uma estreia mundial com um impacto que o pode levar a aprimorar-se para o futuro.

De relevo é, ainda, o fácil apuramento de Nelson Évora para a final do triplo-salto. Com o mínimo a 17,10 (ele que levou de Lisboa 17,31), o recordista português começou com 17,05 e ao segundo ensaio chegou aos 17,20, terminando aí a sua tarefa de apuramento. Foi o 2º entre os 12 apurados, deixando intactas as expectativas de que pode chegar a uma medalha na final (domingo, último dia do campeonato).

Vânia Silva (martelo) e Arnaldo Abrantes (200) estiveram longe do que valem e, por isso, foram eliminados. Partindo de Portugal com o recorde português de 69,65, Vânia não foi além um ensaio a 65,40 e foi a 25ª entre as 30m participantes. Arnaldo, por seu lado, levou a bagagem uns 20,61 que, em Daegu, não baixaram de 21,10, correspondentes ao 40º lugar entre os 53 presentes.

Nas outras finais desta sexta-feira, o alemão David Storl sagrou-se campeão no peso (21,78), tendo batido o recorde alemão por duas vezes (21,60 primeiro); o norte-americano Dwigth Phillips ganhou o comprimento (8,45); a russa Maria Abakumova venceu o dardo (71,99), recorde dos campeonatos e também da Rússia; a queniana Vivian Cheruiyot Jepkemei ganhou os 5.000 metros (14.55,36); a jamaicana Veronica Campbel ganhou os 200 metros com 22,22 e a equipa dos Estados Unidos venceu (com dificuldade ante a África do Sul, sem Pistouris) a estafeta 4×400 metros, com 2.59,31.

Ao sétimo dia de provas, os Estados Unidos continuam a liderar em toda a linha. Nas medalhas, somam agora com 16 (9 de ouro, 5 de prata, 3 de bronze), seguido do Quénia, com 12 (5-4-3); Rússia, 13 (5-3-5); Alemanha e Jamaica, 5 (2-2-1).

Na pontuação, os norte-americanos somam agora 180 pontos, seguindo-se a Rússia, 135; Quénia (121), Jamaica e Alemanha (65). Portugal, com o sexto lugar de Marco Fortes no peso, subiu ao 25º lugar, com 9.

Para sábado (amanhã), 8º dia dos campeonatos, não haverá portugueses em acção (só no último dia, com Nelson Évora na final do triplo e a estafeta de 4×100 na qualificação e, eventualmente, na final), sendo o programa composto por seis finais: altura, 4×400 metros e 100 metros-barreiras (feminino); dardo, 1.500 e 200 metros (masculino).

 

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