A Tribuna do Estádio Nacional foi o palco para a apresentação formal quer da equipa que vai representar a Federação Portuguesa de Atletismo quer da formação que representará o Comité Paralímpico de Portugal no campeonato IPC, ambos em Berlim mas em datas diferenciadas.
Enquanto os da FPA estarão em compita a partir de segunda-feira (dia 6), prolongando-se até ao dia 12, os do IPC terão lugar de 20 a 26 também deste mês de Agosto.
Dos 35 inicialmente indicados pela Federação de Atletismo, registou-se uma baixa de última hora, que foi Filipa Martins (estafeta 4×400 metros) que se lesionou num treino recente.
Ficou a saber-se também que Ricardo dos Santos não irá aos 200 metros (para onde também tinha mínimo), correndo apenas os 400 metros e a estafeta de 4×100 metros.
Missão lusa que sairá de Lisboa no domingo, véspera de início das competições.
Por seu lado, a comitiva paralímpica comporta 23 atletas, nos dois sectores, sendo formada por:
Ana Filipe (T20) – Salto Comprimento
Carina Paim (T20) – 400m
Carlos Freitas (T20) – 400m
Carlos Lima (T20) – 400m
Carolina Duarte (T13) – 100 metros, 200 metros e 400 metros
Cláudia Santos (T20) – Salto Comprimento
Cristiano Pereira (T20) – 1500m
Érica Gomes (T20) – Salto Comprimento
Hélder Mestre (T51) – 100 metros, 200 metros e 400 metros
Hugo Correia (RR1) – 100m
João Lomar (RR2) – 100m
José Azevedo (T20) – 1500m
Lenine Cunha (T20) – Salto Comprimento
Luís Gonçalves (T12) – 100 metros, 200 metros e 400 metros
Márcia Araújo (T12) – 100 metros e 200 metros
Maria G. Fernandes (T38) – 200 metros, 400 metros e Salto Comprimento
Maria Odete Fiúza (T11) – 1500m
Mário Trindade (T52) – 100 metros, 400 metros e 1500 metros
Miguel Monteiro (F40) – Peso
Nuno Alves (T11) – 1500 metros e 5000 metros
Rafael Neto (T54) – 100 metros e 200 metros
Sandra Semedo (RR2) – 100 metros
Sandro Baessa (T20) – 400 metros e 800 metros
cuja partida se efectuará no dia 16 de Agosto.
A juntar aos atletas foram ainda designados os respectivos Parceiros de Competição (Guias), Parceiros Não Competitivos (PNC) e Técnicos Assistentes Desportivos (TAD).
Na oportunidade, José Manuel Constantino, presidente do Comité Olímpico de Portugal, salientou que “o atletismo continua no patamar de elevado rendimento a que nos habituou, pelo que sabemos do empenho de todos os atletas para a obtenção de bons resultados, pelo que desejo a melhor sorte”, posição também salientada em relação aos atletas paralímpicos.
José Lourenço, presidente do Comité Paralímpico de Portugal, salientou que “o chefe de equipa é Francisco Teófilo e que espera boas notícias destas duas representações”, salientando ainda o facto de “esta cerimónia ter sido conjunta, o que muito nos honra porque sentimos que também é um factor der inclusão”. Desejou ainda felicidades para todos os atletas no desempenho desportivo.
Para Jorge Vieira, presidente da Federação Portuguesa de Atletismo, “esta comitiva por certo vai honrar a nossa modalidade, também como homenagem e recordação do nosso Mestre Moniz Pereira, que abriu o caminho para tantas vitórias e resultados de alto gabarito ao longo de dezenas de anos”, deixando depois o desejo de – perante Augusto Baganha, presidente do IPDJ – que “a pista do Estádio Nacional seja recuperada com urgência, porquanto a Federação há muitos anos que tem dificuldade em encontrar instalações como esta para a prática da modalidade, em especial sem ter que suportar custos elevados, para os quais o orçamento é curto”.
Reforçou esta posição porquanto “talvez muitos não saibam que foram aqui batidos 372 recordes nacionais, pelo que é um ícone para a modalidade, esperando que a curto prazo a recuperação seja concretizada”
Findou com uma palavra de incentivo para os atletas que “estão satisfeitos por terem cumprido os mínimos mas que agora se desejam os “máximos” na procura dos melhores resultados”.
O Presidente do IPDJ, Augusto Baganha, desejou “os melhores resultados às duas comitivas” e adiantou que “estão a ser feitos os possíveis para que consigamos fazer a recuperação da pista sintética do Estádio”, não se sabendo ainda em que datas, até porque obriga a concurso e depende do tempo que faça, porquanto com chuva não é possível fazer muita coisa.