Quarta-feira 06 de Novembro de 2024

Alberto Paulo cumpriu

mundiais_atletismoATLETISMO – DAEGU’2011

Completando a final dos 3.000 metros-obstáculos no último lugar (15º, com 8.33,84), Alberto Paulo confirmou a excelente presença neste mundial, não tanto com este resultado – como é evidente – mas pelo que fez na meia-final.

A meia-final foi, afinal, a grande final para o atleta luso, uma vez que, com os 8.22,41 alcançados, se tornou no terceiro melhor português de sempre nesta disciplina. Lutar contra a “velocidade de ponta” da armada africana (cerca de uma dezena) é impraticável para a totalidade dos europeus e americanos.

Durante a madrugada de hoje, outros três atletas portugueses estiveram em actividade e, como se esperava, Marco Fortes (20,32 no peso, 9º entre 27 participantes) e Marcos Chuva (8,10 no comprimento, 6º entre os 35 concorrentes), conseguiram a qualificação para a final, o que é muito bom.

Marco começou por lançar 19.83, seguindo-se os 20,32 e terminando com 20,02. Por seu lado, Marcos conseguiu o apuramento apenas num único salto válido, tendo os outros dois sido nulos.

Por seu lado, Rui Silva, nos 5.000 metros, ficou muito aquém do apuramento. Correu a distância em 13.50,16 e foi o 22º entre os 39 participantes. Recorde-se que Rui chegou a Daegu com um registo de 13.25,94 e que tomou parte, logo no primeiro dia, na final directa dos 10.000 metros. Prova onde não esteve o campeão olímpico Kenenisa Bekele.

Nas outras finais desta sexta-feira, o norte-americano Jesse Williams sagrou-se campeão mundial no salto em altura (2,35), cabendo a prata ao russo Aleksey Dmitrik( que teve derrubes contra a prova limpa de Jesse) , com a mesma marca, enquanto o britânico David Greene chamou a si o ouro nos 400 metros-barreiras (48,26)

No sector feminino, a ucraniana Olha Saladuha ganhou o ouro no triplo (14,94 logo no primeiro ensaio e nunca chegando perto), com as norte-americanas Jennifer Barringer a vencer nos 1.500 metros (4.05,40) e Lashinda Demus os 400 metros-barreiras (52,47, melhor marca mundial deste ano).

No final deste sexto dia de provas, os Estados Unidos continuam a liderar em toda a linha. Nas medalhas, somam agora com 12 (7 de ouro, 4 de prata, 1 de bronze), seguido do da Rússia, também com 12 (4-3-5); do Quénia,10 (4-3-3); Grã-Bretanha, 5 (1-3-1); e Alemanha, 4 (1-2-1).

Em termos de pontuação, os norte-americanos chegaram aos 132 pontos, seguindo-se a Rússia, 119; Quénia (96), Jamaica e China (46); Alemanha (44) e Grã-Bretanha, 43, os únicos acima dos 40 pontos, entre 60 países pontuados. Portugal encontra-se na 40ª posição, com 6.

Para sábado (amanhã), 7º dia dos campeonatos e em relação aos atletas portugueses, dois destaques especiais: Marco Fortes na final do peso (11 horas) e Marcos Chuva no salto em comprimento (11h20). Se se mantiverem os resultados em relação à qualificação, os dois atletas poderão entrar nos 8 melhores.

Antes, pela madrugada, caberá a Vânia Silva (2h00) entrar na qualificação do martelo, para onde parte com o recorde nacional deste ano (69,55), prova em que o mínimo de apuramento está nos 71 metros e onde é a 26ª entre as 30 presentes. Difícil o apuramento.

De seguida (2h30), será a vez de Nelson Évora lutar pelo apuramento no triplo-salto. Parte com 17,31 (8º entre os 31 participantes) para um recorde pessoal de 17,74 (2007). Ficar nos 15 primeiros, em condições médias (como as que apresenta) não será difícil.

Pelas 3h10, caberá a Arnaldo Abrantes correr na 7ª e última eliminatória dos 200 metros, onde chegou com 29,61 (20.48 de recorde pessoal), sendo o 40º entre os 54 participantes. Passar à segunda (das quatro a efectuar) ronda, acredita.-se que não será fácil.

Finais para este dia são o dardo, os 5.000 e os 200 metros (senhoras) e estafeta 4×400 metros (masculino)

 

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