Chegados a Lisboa na noite desta segunda-feira, a selecção de sub-19 foi recebida no Aeroporto Humberto Delgado por muita gente, em especial familiares e amigos, quer dos que residem na zona de Lisboa como também de Braga, Guimarães (pelo menos).
Depois das festas feitas em Tampere (Finlândia), quer no final do jogo e após a recepção do troféu em disputa e dos prémios individuais a que, por mérito, tiveram direito, os jogares, dirigentes e equipa técnica foram ovacionados no aeroporto, no que foi mais um passo antes de se apresentarem, esta terça-feira, no Palácio de Belém, para serem recebidos pelo Presidente da República. Marcelo Rebelo de Sousa.
Recorde-se que foi a primeira vez que Portugal se sagrou campeão europeu nesta categoria, dando seguimento ao trabalho desenvolvido há dois anos – quando presentes nos sub-17 – de onde regressaram também com o troféu de campeão.
Por esta bitola e nada houver em contrário, estes jovens serão a base dos sub-20 e mesmo dos sub-21, o que quer dizer que poderão estar a caminho dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, dado que tem como base uma geração das melhores de sempre.
Há dois anos, no Azerbaijão, esta formação chegou ao título após vencer a Espanha, sendo de salientar que foi com o mesmo técnico (Hélio Sousa), o que diz bem da ligação quase familiar que este grupo tem, se bem que, em relação ao título dos sub-17, apenas onze estiveram presentes na Finlândia, ainda assim, um número considerável.
O próximo objectivo é o mundial de sub20 (2019), com palco marcado para a Polónia (23 de Maio a 15 de Julho), não precisando de tomar em qualquer apuramento, forque esse está feito de forma directa, como decorre do regulamento em vigor, em que os meio-finalistas ficaram habilitados para isso.
E por mundial de sub-19, recorde-se os dois títulos alcançados sobre a liderança do então seleccionador Carlos Queirós nos já longínquos anos de 1989 e 1991, equipa que, na altura, consagrou autênticas vedetas como Luís Figo, Rio Costa, Fernando Couro, Paulo Sousa ou João Pinto, este último actual dirigente da Federação Portuguesa de Futebol.
Para além do troféu relativo ao título, de realçar que os melhores marcadores
foram portugueses, pelo que João Filipe e Francisco Trincão também receberam a competente bola de ouro.
Portugal continua a mostrar ao mundo que há sempre outros novos mundos para descobrir, com perseverança, com atitude, com raça!