Para além das competições propriamente ditas, a organização dos Jogos Europeus Universitários, que decorre em Coimbra, tem vindo a promover “workshops” sobre vários temas e sob o ponto de vista educacional, que tem elevada importância para todos os participantes.
A zona social, no Estádio Universitário de Coimbra, foi palco da apresentação e debate de dois temas de grande impacte no desporto, além da própria competição, como foram (e são) os casos da manipulação dos resultados desportivos (o mais recentemente colocado em grandes parangonas por todo o mundo) e a questão da dopagem no desporto.
O primeiro tema foi apresentado e debatido por Joana Gonçalves (foto), do Comité Olímpico de Portugal, que visou sensibilizar, treinar e capacitar os órgãos de governo, atletas, árbitros e funcionários com instrumentos eficazes para enfrentar as ameaças que se colocam sobre este assunto.
O objectivo foi (e é) chamar a atenção de uma vasta gama de participantes, através de programas educacionais e de prevenção de riscos desde os níveis mais básicos do desporto.
O segundo tema (questões antidoping), sobre as substâncias proibidas, substâncias proibidas e métodos de dopagem dentro e fora da competição, métodos proibidos e manipulação física e química, tema desenvolvido pela ADoP (Autoridade Antidopagem de Portugal), esta levada a efeito nesta quarta-feira.
Não é só competir por competir mas competir dentro das regras que são determinadas em defesa da saúde e da integridade dos desportistas.
Um excelente trabalho promovido pela organização destes Jogos Europeus Universitários, que vão deixar saudades não só a Portugal, que os organizou com elevada competência mas, em especial, cremos, em todos os cerca de 4.500 cidadãos, de oitenta países, que passaram pela cidade de Coimbra e arredores.
