A Campeã das campeãs ou apenas a Rosa Mota do povo está de parabéns.
Esta sexta-feira, a Rosinha completa 60 anos mantendo a jovialidade de sempre, correndo de um para o outro lado, no país ou no estrangeiro, espalhando sorrisos e simpatia a todos, sendo uma das embaixadoras mais brilhantes do desporto luso, especialmente no que ao atletismo diz respeito.
E m 1982 tornou-se a primeira portuguesa a consagrar-se campeã europeia da maratona na cidade histórica de Atenas, onde o movimento olímpico se iniciou, o que deixou uma marca indelével para Portugal no campo desportivo.
Título que renovou nas edições seguintes, em 1986 (Estugarda) e em 1990 (Split, na antiga Jugoslávia).
Pelo meio, conquistou o bronze (1984) nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, ganhou o ouro no mundial (1987) em Roma e culminou a carreira subindo ao lugar mais alto do pódio olímpico, quando recebeu a medalha de Ouro em Seul (Coreia do Sul).
São seis medalhas alcançadas em apenas oito anos (1982 – 1990), no que foi uma carreira notável a todos os títulos, para além de outras conquistas de índole internacional que fizeram de Rosa Mota outro expoente máximo do desporto em Portugal e exemplo a seguir.
Uma carreira que tem sido reconhecido por várias das áreas da sociedade portuguesa e internacional, a última das quais a atribuição, por parte da Universidade do Porto, do título de “Doutora Honoris Causa”, depois de a Casa da Moeda ter divulgado que a campeã portuguesa também será recordada e reconhecida com a edição de quatro moedas (uma corrente com o valor facial de € 7,50, uma de ouro proof, outra de prata proof e ainda outra de prata normal), de uma colecção que se iniciou o ano passado com outro campeão, Carlos Lopes.
Mais do que os parabéns por todos estes factos, ficam os registos de um ser humano que soube ser uma mulher e atleta de alto gabarito, a que juntou mais tarde o desempenho de dirigente, como actualmente o faz como vice-presidente do Comité Olímpico de Portugal.
Venham muitos mais com saúde e felicidade.