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E eis que chegamos (a selecção nacional e todos os portugueses, e não só) ao dia 15 de Junho de 2018 com a firme convicção de que Portugal tem que quebrar a “mala pata” de nunca termos vencido o primeiro jogo numa fase final do Campeonato do Mundo de Futebol.
Estamos todos convocados para – da maneira que for possível – fazermos até os impossíveis para que se consigam os três pontos para abrir da melhor forma (ainda que bem longe do champanhe após a final) a mais planetária competição desportiva no que ao futebol diz respeito.
O Estádio Fisht Olympic, em Sóchi, é o palco (capacidade de 47.659 lugares) para Portugal e Espanha darem o primeiro passo a caminho de um apuramento desejado por todos, cujo barco possa chegar ao último encontro, em 15 de Julho.
Portugal está a “sofrer”, à distância, os problemas que se vivem no Sporting e não se sabe qual vai ser a reacção dos jogadores que representavam os leões, face às vicissitudes passadas ao longo de várias semanas.
De qualquer forma acredita-se que queiram fazer das “tripas coração” e demonstrem ao mundo que, como se sabe, são dos melhores – o título de campeão europeu não surgiu do nada, pese embora a sorte tivesse estado lado a lado com a formação lusa ao longo de toda a competição porque, de empata a empate, amealhou o suficiente para chegar à final e marcar apenas um golo para decidir a competição.
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Este campeonato também é, do ponto de vista da imagem, um palco de grande impacte para que os jogadores mostrem as suas qualidades natas (bem trabalhadas) e façam subir as suas cotações, para que possam obter mais rendimentos, porque, como se diz, a “vida é curta”.
É sobre este clima de crispação no seio sportinguista que a equipa das quinas vai entrar em jogo, pese embora num ambiente teoricamente mais favorável, ainda que o “online” informe minuto a minuto como vão as situações.
Portugal terminou a fase de preparação em excelente estilo, com novas alternativas no tabuleiro do xadrez lusitano, que nos levam a crer que ser campeão mundial não é uma utopia mas que pode ser real, aliás no seguimento das previsões feitas, também, por José Mourinho, que adiantou que a final seria entre Portugal e a Argentina. Porque não? Noutra versão – a da Goldman Sachs – Portugal ficar-se-á pelas meias-finais (o que também é muito bom)
A história espanhola em mundiais – e até em europeus – é mais rica do que a nossa mas nem sempre os mais “ricos” ganham aos “menos”. Onze de cada lado, a bola é redonda, a margem de erro de interpretação de algumas irregularidades (fora de jogo em especial) é mais reduzida (via VAR) e tudo isso servirá para analisarmos os comportamentos.
Certo é que qualquer erro pode comprometer toda a carreira na competição, que comporta 48 equipas divididas por oito grupos, no que será a 21ª edição da maior festa do futebol mundial.
Qualquer que seja a formação da equipa, Fernando Santos saberá escolher a melhor táctica e a estratégia que cada um possa cumprir a cem por cento.
O jogo terá lugar pelas 19 horas (21 em Sochi), com transmissão na RTP e SportTv.
Nesta sexta-feira o Egipto defrontará o Uruguai no segundo jogo do grupo A (a Rússia abriu a festa ao derrotar a Arábia Saudita por um expressivo 5-0), enquanto Marrocos e Irão (grupo de Portugal) também se vão encontrar em campo.
