Evelise Veiga foi a estrela maior da representação portuguesa aos Campeonatos do Mediterrâneo (categoria de sub-23), que decorreu em Jesolo (Itália), onde conquistou uma medalha de ouro e outra de bronze, para além de registos técnicos que a catapultam para os lugares cimeiros dos rankings nacionais.
No salto em comprimento, a atleta que nasceu em Cabo Verde à 22 anos (naturalizada em 2012) e que este ano reforçou a equipa do Sporting, chegou ao ouro no comprimento com um salto a 6,26, o seu segundo melhor resultado de sempre, depois dos 6,48 (recorde pessoal) de 2017.
No triplo salto, Evelise chegou aos 13,65 (medalha de prata), “apenas” a terceira melhor portuguesa de sempre, tendo margem para uma larga progressão, a ponto de poder chegar, a curto prazo, aos recordes nacionais das duas provas, por enquanto na posse de Naide Gomes e Patrícia Mamona. É que Evelise está na quarta época nesta última disciplina, que começou em 2015 (12,83), em 2016 (13,09) e em 2017 (13,29).
Mas Portugal obteve ainda mais quatro medalhas neste evento.
Frederico Curvelo ganhou a prata nos 100 metros, ao ser segundo com 10,37 (+1,1); Edna Barra conquistou o bronze nos 10 km marcha com 46.05,42; Edujosé Lima alcançou também o bronze mas no disco, com 55,98 e Eliana Bandeira também ganhou o bronze no lançamento do peso, com 15,69.
Entretanto, Lecabela Quaresma conseguiu reforçar os mínimos para o europeu de Berlim, ao somar 5.901 pontos no heptatlo e vencer a prova efectuada em Arona (Canários), competição masculina que foi dominada por dois portugueses: Manuel Dias foi o vencedor do Decatlo, com 7.256 pontos, seguido de Edgar Campré, com 6.883, que são recordes pessoais dos atletas, que ainda são juniores.
Por outro lado, nos Estados Unidos – onde se encontra a estudar – Marta Pen bateu o seu recorde pessoal nos 1.500 metros, ao correr em 4.05,69 (meeting de Nashville), menos dois centésimos do que o anterior.