Quinta-feira 23 de Novembro de 1329

Nulo em Alvalade faz F. C. Porto campeão

05abr_SCP_SLB_3830newO empate verificado no Estádio Alvalade foi a melhor “prenda” que Benfica e Sporting ofereceram ao F. C. do Porto, já que confirmaram o título para os homens do Dragão, num jogo com peripécias diversificadas, pese embora sem golos, apesar de algumas oportunidades que surgiram para os dois lados mas que não foram aproveitadas por ninguém.

O mais “grave” acto acabou por surgir da parte dos adeptos colocados na bancada das claques leoninas que, logo após o jogo se ter iniciado, começaram a mandar artigos pirotécnicos incandescentes para a baliza de Rui Patrício, obrigando Carlos Xistra a mandar parar o jogo durante cerca de três minutos.

Como é que se pode ter fair play e princípios éticos, ainda sem (e mesmo que as houvesse) que decorresse o primeiro minuto que fosse, como se verificou no campo? E pior ainda: quem é que permitiu a entrada de tal material?

No jogo propriamente dito, o Benfica começou melhor e Rafa (8’) atirou ao poste, depois de se isolar e surgir na cara de Patrício, isto por culpa da defesa que não conseguiu cobrir o avançado benfiquista.

Dez minutos depois, foi Rúben Dias a não deixar saltar Dost – colocou as mãos no ombro do atacante sportinguista e este nem saltou – ficando a dúvida se se justificava a grande penalidade ou não, pelo menos a ter em conta o “pálido” protesto apresentado pelos leões.

William Carvalho (20’) teve uma oportunidade de excelência mas atirou à trave e o Sporting passou a “amornar” face a um Benfica que estava em crescendo, como se confirmou (29’) quando Raul Jimenez viu Patrício resolver a questão.

Depois de Coentrão (32’) rematar forte mas à figura de Varela, Douglas ficou só na grande área sportinguista mas o golo não surgiu. No minuto seguinte, Rafa obrigou a uma grande defesa de Patrício, em voo, desviando a bola para o poste, tendo Coates afastado o perigo de vez.

Coentrão voltou a estar em evidencia (39’) ao cabecear ao lado, no seguimento de um centro feito por Piccini, o que o Benfica “imitou”, com Samaris (43’) voltou a isolar-se mas rematou ao lado, surgindo logo a seguir uma grande oportunidade para o Benfica.

A maior de todas foi a criada por Bas Dost (45+3’) batalhou com três defesas do Benfica, entre um e outro ressalto manteve a bola consigo, aproximou-se da baliza de Varela e, pasme-se, em vez de rematar – porque tinha condições de fazer golo – passou para o lado onde não estava ninguém. Falta de confiança em si próprio.

No segundo tempo, o Sporting continuou a “remar” contra a maré, surgindo um lance (59’), na área benfiquista, em que Dost foi impedido de saltar à bola porquanto o central Rúben Dias colocou as mãos sobre os ombros do atacante sportinguista, sem que Carlos Xistra tivesse marcado alguma coisa.

Minutos depois, contrariamente ao que é habitual, Jorge Jesus fez entrar Acuña para o lugar de William, numa tentativa de mudar algo, pese embora tenha sido o Benfica (69’) a estar mais perto do golo quando Jimenez rematou ao lado, em posição de desequilíbrio.

Gelson (74’) rematou forte mas Jardel desviou para canto, altura em que ficou a saber que estavam no Estádio Alvalade 40.339 espectadores, que não chegaram para esgotar.

Com o jogo a entrar mais em quezílias, a bola aos “tropeções”, a qualidade da partida piorou um pouco, bem como as oportunidades.

Gelson (84’) levou uma cotovelada na cara e ficou esticado no chão, face ao acto praticado pelo central Rúben Dias, que não foi passível da marcação de uma falta nítida, sendo maios visível que os dois rivais estavam a jogar mesmo para o empate, o que se confirmou ao fim dos 100 minutos de jogo, o que levou o título para o F. C.do Porto, que tem quatro pontos de vantagem à entrada da última jornada.

Face aos resultados verificados nos dois jogos (na primeira volta o Sporting empatou a um golo na Luz), o Sporting está no segundo lugar, se bem que ainda falte uma jornada parta se decidir quem vai à Liga dos Campeões.

Carlos Xistra tentou evitar a mostragem de cartões, para não “acicatar” o ambiente dentro de campo, mas foi “paternalista” de mais, sendo de referir que os assistentes Rui Teixeira e Nuno Pereira também cometeram algumas falhas nas questões dos foras de jogo.

As equipas alinharam:

Sporting – Patrício; Piccini, Coates, Mathieu e Coentrão (Lumor, 89’); Battaglia, William Carvalho (Acuña, 62’) e Bryan Ruiz (Misic, 83’); Gelson, Bruno Fernandes e Bas Dost.

Benfica – Varela; Douglas, Rúben Dias, Jardel e Grimaldo; Samaris, Fejsa e Zivkovic (Jonas, 80’); Pizzi (Salvio, 66’), Raul Jimenez e Rafa (Cervi, 87’).

Amarelos: Piccini (60’), Jardel (71’), Bruno Fernandes (90+4’) e Misic (90+3’)

Nos outros jogos realizados, o Braga empatou (em casa) com o Boavista, o Belenenses venceu (3-2) o Portimonense e o Tondela perdeu em casa (4-1) com o Vitória de Guimarães, subindo ao 7º lugar.

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